REFORMA
AGRÁRIA E LUTA PELA TERRA
Além
de buscar a distribuição justa de terras, a reforma agrária busca
descentralizar e democratizar a estrutura fundiária, favorecer a produção de
alimentos e a partir deles obter-se comida e renda, diversificar o comércio
rural, reduzir a migração e promover a cidadania e a justiça social. O governo
através de desapropriações e compras de terras tenta erradicar os latifúndios
(propriedades improdutivas) para distribuí-las de forma que se tornem fonte de
sustento e renda.
Infelizmente
a reforma agrária encontra grandes dificuldades em ser aplicada, pois existem
grandes proprietários de terras que conseguem legalmente dificultar ou impedir
a desapropriação de suas terras ou ainda utilizam a jurisprudência para
ganharem pagamentos extremamente acima do preço por suas terras a serem
desapropriadas. Apesar de tais dificuldades, o grande empecilho da reforma
agrária é o custo dos assentados para o governo, já que ao distribuir a terra o
governo financia materiais e maquinários para a iniciação do plantio e isso com
baixos juros. Também é necessário que o governo disponibilize estradas e
caminhões para o escoamento da produção tornando o processo bastante caro.
A
reforma agrária diante de tantas dificuldades, busca no desenvolvimento
capitalista enfatizar o problema dos sem-terra e as pessoas em estado de
miséria que vive no campo. Para o desenvolvimento capitalista ocorrer com
excelência exige que as terras sejam redistribuídas e que o campo seja
modernizado para que a economia do mercado não fique defasada (já que os
grandes centros urbanos necessitam do trabalho rural para ser sustentado).
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