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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Grupo Copobras - Potência e Referência Nacional

Grupo Copobras S/A

          Temos na cidade de São Ludgero, uma empresa que temos o orgulho de dizer, que é a maior empresa de descartáveis do Brasil, e uma das maiores na produção de embalagens plásticas. Seus produtos são de qualidade excepcional reconhecida não apenas nacionalmente, mas também em alguns países do exterior.

          Esta empresa foi fundada em 1970, sonho de um pequeno empreendedor que nunca poderia imaginar a que ponto chegaria: o Sr. Aluísio Schilickmann (In Memoriam . Na época uma pequena empresa, iniciada com o nome de Incoplast, mas que mais tarde, se tornaria o centro econômico de São Ludgero e região.

O início da construção de seu império

          Com seus 50 anos, depois de atuar 30 anos como professor de educação física, o interesse por uma área que considerava futurista fez que Aloísio se determinasse a entrar no ramo de plásticos. O interesse o fazia ir atrás de empresas que já trabalhavam com o produto. Através de amigos, visitou fábricas de plásticos e, constatando a viabilidade do negócio, convidou os amigos Tito Niehues, Blasius Schlickmann, padre José Pereira Kuntz, e os gaúchos Deolindo e Aquiles, sendo que os dois últimos entrariam com a experiência e os demais com o capital.
          Compraram máquinas usadas e, em 1970, iniciava a Plim, uma indústria de sapatos que utilizava material plástico. Em pouco tempo, os calçados de plásticos já tinham sido abandonados, os sócios haviam desistido e vendido suas partes e Aloísio, com a compra de um galpão, iniciava a Incoplast, produzindo mangueiras plásticas e conexões plásticas. Era o início da construção de seu império. Ao entrar no mercado, conseguia produzir pela metade do preço da concorrente nacional e com qualidade semelhante. 
          Apesar da idade, o empresário sempre fez questão de mostrar que tinha a energia de um jovem e, acima de tudo, acreditava em sua capacidade. Por isso, suas inovações eram sempre bem sucedidas. Quando observava que a concorrência o estava ameaçando, já estava pronto para atacar em outro nicho, como o de embalagens e, depois, com embalagens para gêneros alimentícios. Tinha grandes clientes em Blumenau e Pomerode. Para a produção, recolhia plástico de toda região para reciclar.
          Mas nem tudo foi fácil na vida do empresário. Na enchente de 1974 a água tomou conta da fábrica, deixando as máquinas cheias de lodo e o estoque de matéria-prima a foi levado pelas águas. "Não esqueço jamais desse dia. Assim que a água baixou ele colocou os filhos dentro da Kombi e foi para Tubarão, na beira – rio, procurar plastico que havia sido carregado. Tudo que encontraram eles trouxeram. Levaram dias para lavá-lo, limpar as máquinas e, recomeçar. Mesmo assim, ele nunca pensou em desistir, talvez porque, nesta altura, os filhos já trabalhavam com ele". Conta o genro Frido. Faltava mão-de-obra especializada, o que dificultava ainda mais as coisas. "Havia pouca gente no estado que sabia operar as máquinas.    
          Tive muita sorte de encontrar pessoas receptivas a me ajudarem a trilhar neste caminho. Também me assustava quando visitava aquelas fábricas em São Paulo e observava aqueles comando – elétricos, achava aquilo maravilhoso, mas tinha medo de que não funcionassem aqui em São Ludgero", disse em uma entrevista à Folha do Vale, em 2007. Porém, mais uma vez sua iniciativa deu certo.
          A coragem para estar sempre arriscando se aliava à inteligência e visão empreendedora, capaz de surpreender a qualquer empresário moderno. Aloísio falava da importância de se pensar 20 anos à frente para se manter no mercado. E foi pensando assim que em 1989 fez sua primeira viagem à Alemanha, onde participou de uma feira de plástico. De lá trouxe varias ideias e passou a focar nesta constante busca pelo aprimoramento. Como a concorrência tende a imitar, vivia inovando sempre. "Ficar parado é o mesmo que admitir voltar no tempo", dizia.
 
Atualmente o Grupo possui um portfólio de mais de 300 itens, que são distribuídos para industrias - de alimentos, de bebidas, frigoríficos, atacadistas e pontos de vendas em todo o território brasileiro.
 
Mantém um parque fabril com quatro unidades industriais, sediadas em Santa Catarina, Minas Gerais, Paraíba e Amazonas, com representações comerciais em todos os estados brasileiros.
 
Dedica-se a incorporar novos conceitos aos seus produtos e serviços que venham de encontro à sua missão: "buscando sempre a satisfação do cliente, e a responsabilidade ambiental".



Acesse o site e confira: http://www.grupocopobras.com.br/

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Povo Maia - Cultura, Religião, Economia, Sociedade e Calendário


LOCALIZAÇÃO

            A civilização maia localizava-se na América Central, e estendeu-se por toda a península mexicana de Iucatã e zonas do que hoje é a Guatemala, Honduras, El Salvador e Belize. Em todas estas regiões descobriram-se ruínas de cidades maias, que são uma mostra da habilidade e capacidade artística de seus arquitetos.

            Entre as principais cidades maias, podemos destacar Piedras Negras, Palenque, Tikal, Yaxchilán, Copán, Uxmal e Labná.


                                                             SOCIEDADE

            A sociedade maia tinha uma organização bastante diferente dos demais impérios consolidados ao longo do continente americano. Organizando-se de forma descentralizada, os maias dividiam o poder político entre diversas cidades-Estado. Em cada uma delas, um chefe, chamado de halach vinic, governava a região em nome de uma divindade específica. Seu poder era repassado hereditariamente e os principias cargos administrativos eram por ele delegados. 


            Os funcionários públicos da cidade eram todos de origem nobiliárquica e desempenhavam cargos de confiança. Entre outras funções, este corpo de funcionários deveria controlar os exércitos, fiscalizar a arrecadação de impostos e a aplicação das leis. Outro importante cargo era desempenhado pelos sacerdotes, que orientavam os sacrifícios e oferendas realizadas durante as cerimônias religiosas. Além disso, a classe sacerdotal maia deveria cuidar da disseminação das técnicas e conhecimentos dominados pela civilização. 


            Logo abaixo, na pirâmide social maia, existia uma ampla camada social intermediária. Nela encontravam-se artesãos e guerreiros que exerciam atividades importantes na manutenção das instituições e da economia maia. Em seguida, situavam-se as classes trabalhadoras responsáveis pelo cultivo das terras e da construção das obras públicas. O trabalho por eles desempenhado era usufruído por toda a sociedade, tornando-se assim, o sustentáculo da economia maia. Na base da sociedade estavam os escravos, geralmente obtidos por conquistas militares e o não pagamento de tributos.

                                                            ECONOMIA

            O milho era considerado um dos principais gêneros agrícolas da dieta alimentar maia. Seu cultivo contava com técnicas bastante desenvolvidas que trabalhavam em um sistema rotativo de terras. Alem disso, utilizavam das queimadas para explorarem terras ainda não cultivadas. O grande consumo do milho e o uso das queimadas faziam com que as terras férteis sofressem um rápido processo de desgaste. 


            Além do milho, a abóbora, o feijão, o tomate e várias raízes eram alimentos usualmente consumidos pelos maias. A culinária maia também apreciava o uso de temperos e especiarias. A baunilha, a pimenta e o orégano eram produtos utilizados no tempero dos alimentos. A caça era outra atividade econômica de grande importância. Antas, tartarugas, coelhos, macacos, veados e jaguares eram os principais tipos de caça apreciados.


            Como unidade de troca, utilizavam sementes de cacau e sinetas de cobre, material que empregavam também para trabalhos ornamentais, ao lado do ouro, da prata, do jade, das conchas do mar e das plumas coloridas. Entretanto, desconheciam as ferramentas metálicas.

CULTURA E RELIGIÃO


            Os maias, ao serem influenciados pela tradição cultural dos povos olmecas, difundiram uma concepção de mundo onde a contagem cíclica do tempo era fundamental. A observância do movimento dos astros e dos fenômenos climáticos trazia ao pensamento religioso maia uma noção de que os fenômenos eram marcados por uma repetição. A circularidade temporal influenciava, até mesmo, a origem do homem na terra.

            Segundo o Popol Vuh, livro sagrado dos maias, os deuses criaram primeiro os seres que não possuíam consciência de si e, por isso, não poderiam adorá-los. O homem surgiu após dois grandes dilúvios, que varreram as primeiras versões humanas feitas a partir de barro e madeira. Na terceira e última tentativa, os deuses resolveram criar o homem a partir do milho, ofereceram a ele a consciência de si e seu sangue foi obtido dos próprios deuses. Para merecerem a dádiva de sua própria existência, os homens deveriam reverenciar os deuses.

            O mundo terreno seria a base de outros 13 extratos celestiais que representariam uma escada que conduziria os indivíduos à morada dos deuses. Os templos maias, inspirados nesta escada para o céu, possuíam degraus que alcançavam um determinado topo. Durante os rituais religiosos, a subida do sacerdote ao topo do templo representava a aproximação destes homens com os deuses. Segundo a cosmogonia maia, o mundo era plano e dividia-se entre quatro regiões de diferentes cores.

            Além da realizada terrena e celestial, os maias também acreditavam na existência de um submundo habitado pelos mortos. Ah Puch, O Descarnado, era a divindade que controlava esse local. O principal deus dos maias era Itzmana, considerado o rei dos céus. Ixchel, esposa de Itzmana, era uma deusa responsável pelas chuvas e também pelas inundações. Os maias ainda faziam reverências a outros deuses e elementos da natureza.
            Os rituais religiosos eram de suma importância para os maias. Sem essas manifestações, os deuses e o universo poderiam vir a desaparecer. Além de preservar a existência do mundo espiritual, os rituais também deveriam apaziguar as divindades com o oferecimento de flores e alimentos. Outro importante aspecto dos rituais religiosos dos maias envolvia o oferecimento de sacrifício humano e animal. A principal importância do sacrifício era a oferenda do sangue, que saciaria a fome dos deuses.

            Em geral, um escravo, um inimigo de guerra ou uma virgem eram utilizados durante os sacrifícios humanos. Os sacrificados poderiam ter seu coração extraído, ser executado à flechadas ou afogado em um rio. Durante alguns rituais, a cabeça de um sacrificado era utilizada para a prática de um jogo que representava o movimento e a importância dos astros na manutenção do equilíbrio universal.

            Nas cidades maias eram erguidos templos de adoração. Neles ocorriam grandes celebrações públicas que marcavam diferentes épocas do calendário maia. O ano novo, por exemplo, era celebrado por uma diversidade de ritos que faziam referência ao nascimento e à fertilidade.

            É importante também citar os rituais funerários, que indicavam a crença maia na vida após a morte. Os mortos eram preparados para uma espécie de viagem para outra existência. Nas sepulturas eram colocados alimentos e utensílios pessoais que, segundo a religião maia, poderiam ser utilizados pelo morto durante a sua viagem. Em alguns casos, escravos e mulheres eram juntamente sacrificados para acompanhar o morto durante sua jornada.

LÍNGUAS E ESCRITA

            As línguas maias formam uma família linguística que são faladas na Mesoamérica e no norte da América Central por mais de seis milhões de indígenas maias, sobretudo na Guatemala, México e Belize. Em 1996 a Guatemala reconheceu formalmente 21 línguas maias e o México reconhece outras oito.

            A família das línguas maias é uma das mais bem documentadas e estudadas nas Américas. As línguas maias atuais descendem do protomaia, uma língua que se pensa ter sido falada há pelo menos 5 000 anos e parcialmente reconstruída usando o método comparativo.

            As línguas maias fazem parte da área linguística mesoamericana, uma área de convergência linguística desenvolvida ao longo de milênios de interação entre os vários povos da Mesoamérica. Todas elas exibem os traços básicos identificadores desta área linguística. Por exemplo, todas utilizam substantivos relacionais em vez de preposições para indicarem relações espaciais. Possuem também características gramaticais e tipológicas que as diferenciam de outras línguas da Mesoamérica, como a ergatividade no tratamento gramatical dos verbos e seus sujeitos e objetos, categorias específicas de inflexão para os verbos, e uma classe gramatical especial de posicionais que é típica de todas as línguas maias.

            Durante a época pré-colombiana da história mesoamericana, algumas línguas maias eram escritas usando a escrita hieroglífica maia. O seu uso foi particularmente generalizado no período clássico da civilização maia (250 - 900 d.C.). O conjunto de mais de 10 000 inscrições individuais maias que chegou até aos nossos dias (em edifícios, nas obras de olaria e nos códices maias), combinado com a rica literatura pós-colonial das línguas maias escrita utilizando o alfabeto latino, fornecem uma base para a compreensão moderna da história pré-colombiana sem paralelo nas Américas.

Os maias tiveram uma ampla gama de conhecimentos desenvolvidos no interior de sua cultura. De acordo com algumas pesquisas, eles utilizavam um sistema de contagem numérico baseado em unidades vigesimais e, assim como os olmecas, utilizavam do número “zero” na execução de operações matemáticas. Além disso, criaram um calendário bastante próximo ao sistema anual empregado pelos calendários modernos.

Um dos grandes desafios para os pesquisadores da civilização maia gira em torno da decifração do seu complexo sistema de escrita. Um dos maiores empecilhos está relacionado ao fato de que os signos empregados podem representar sons, ideias ou as duas coisas ao mesmo tempo. Além disso, indícios atestam que eles utilizavam diferentes formas de escrita para um único conceito.

CALENDARIO, ARQUITETURA E DECLÍNIO


Os maias criaram o calendário mais sofisticado já concebido por uma civilização. Na verdade são três calendários em um. O primeiro e mais conhecido é o calendário Solar, conhecido como Haab. Tem 365 dias divididos em 18 meses e 20 dias, mas um curto período de cinco dias, considerado muito desfavorável. Seus cálculos são tão precisos que ele é 4 segundos mais preciso que o calendário usado hoje! O segundo calendário é o cerimônial de 260 dias, chamado Tolkien, que consistia em 13 números combinado em 20 dias (13*20=260). O terceiro calendário que os maias usavam para calcular o tempo é o de Conta Longa. Este sistema era central para o conceito maia de tempo. Foi através deste calendário que os maias calcularam o fim do mundo e fizeram suas outras predições. Enquanto o nosso sistema de contagem de séculos não leva a um fim, o calendário de conta longa maia dura cerca de 5.200 anos e se encerra na data 13.0.0.0.0, que para muitos estudiosos (não há um consenso a respeito) corresponde ao nosso 21/12/2012.

Isso não significa que eles esperassem pelo fim do mundo naquele dia. “Os povos ameríndios não tinham apenas uma concepção linear de tempo, que permitisse pensar num fim absoluto”, diz Eduardo Natalino dos Santos, professor de história da América Pré-hispânica da USP. “Em nenhum lugar se diz que o ciclo que estamos vivendo seria o último.” A maioria dos estudiosos acredita que, após chegar à data final, o calendário se reiniciaria. Assim como, para nós, o 31 de dezembro é sucedido pelo 1 de janeiro, para eles o dia 22/12/2012 corresponderia ao dia 0.0.0.0.1.

O conhecimento avançado do templo e espaço culminou na construção da pirâmide de Kukulcan, nome da divindade suprema dos maias. Kukulcan é na verdade um calendário tridimensional. "A pirâmide de Kukulcan é um zigurate de pedra de quatro lados que na verdade é um calendário. Somando os 91 degraus de cada lado mais a sua plataforma, o total é 365 dias, como os dias do ano. O incrível é que os maias ergueram a pirâmide de modo que no equinócio o sol atinja a face norte criando a sombra de um serpente gigante.

A arquitetura desse povo esteve sempre muito ligada à reafirmação de seus ideais religiosos. Várias colunas, arcos e templos eram erguidos em homenagem ao grande panteão de divindades celebrado pela cultura maia. A face politeísta das crenças maias ainda era pautada pela crença na vida após a morte e na realização de sacrifícios humanos regularmente executados.

Por volta do século XIII, a sociedade maia entrou em colapso. Ainda hoje, não existe uma explicação que consiga responder a essa última questão envolvendo a trajetória dos maias. Recentemente, um grupo de pesquisadores norte-americanos passou a trabalhar com a hipótese de que a crise desta civilização esteja relacionada à ocorrência de uma violenta seca que teria se estendido por mais de dois séculos.


O tempo se esgotou e o dia 21 de dezembro de 2012 já se foi, finalmente revelando verdadeiramente o que iria acontecer: uma nova era, um dilúvio? 
Não, apenas um dia como outro qualquer...


BIBLIOGRAFIAS




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Reforma Agrária e Luta pela Terra


REFORMA AGRÁRIA E LUTA PELA TERRA


            Além de buscar a distribuição justa de terras, a reforma agrária busca descentralizar e democratizar a estrutura fundiária, favorecer a produção de alimentos e a partir deles obter-se comida e renda, diversificar o comércio rural, reduzir a migração e promover a cidadania e a justiça social. O governo através de desapropriações e compras de terras tenta erradicar os latifúndios (propriedades improdutivas) para distribuí-las de forma que se tornem fonte de sustento e renda.

            Infelizmente a reforma agrária encontra grandes dificuldades em ser aplicada, pois existem grandes proprietários de terras que conseguem legalmente dificultar ou impedir a desapropriação de suas terras ou ainda utilizam a jurisprudência para ganharem pagamentos extremamente acima do preço por suas terras a serem desapropriadas. Apesar de tais dificuldades, o grande empecilho da reforma agrária é o custo dos assentados para o governo, já que ao distribuir a terra o governo financia materiais e maquinários para a iniciação do plantio e isso com baixos juros. Também é necessário que o governo disponibilize estradas e caminhões para o escoamento da produção tornando o processo bastante caro.

            A reforma agrária diante de tantas dificuldades, busca no desenvolvimento capitalista enfatizar o problema dos sem-terra e as pessoas em estado de miséria que vive no campo. Para o desenvolvimento capitalista ocorrer com excelência exige que as terras sejam redistribuídas e que o campo seja modernizado para que a economia do mercado não fique defasada (já que os grandes centros urbanos necessitam do trabalho rural para ser sustentado).