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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Moral, Moral e Ética, Moral e Direito, Moral e Liberdade


Introdução

            Neste trabalho, estaremos abordando sobre o tema Moral. Muitas vezes confundida com a Ética, a Moral, resumidamente falando, são as normas e valores que a nossa “consciência” e a convivência em sociedade nos impõem.
         Também iremos falar, de forma breve, da relação: “Moral e Ética”, “Moral e Direito”, “Moral e Liberdade”, e ainda, a Moral na visão de três grandes filósofos: Émile Durkheim, Karl Marx e Sócrates.

Moral

Moral são normas, prescrições e valores. São os limites estabelecidos pelo homem para a sociedade, ou seja, na convivência em sociedade. É o que faz com que nossas ações tenham por parâmetro a referência o respeito à liberdade do outro e a responsabilidade e consciência de que isso significa, também, não fazer ao outro o que não gostaríamos que fizessem a nós mesmos.
A integridade moral de uma pessoa se da pelo fato de quanto ela defende o exército pleno da sua liberdade e da liberdade do outro, baseando-se no respeito ao próximo e ao meio em que vive. É uma ação moral o cuidado com o meio ambiente, bens públicos, cuidado com nossas ações e luta pelos direitos das pessoas como leis, regras e regulamentos.
“Em nome da amizade, deve-se guardar silêncio diante do ato de um traidor? Em situações como esta, os indivíduos se deparam com a necessidade de organizar o seu comportamento por normas que se julgam mais apropriadas ou mais dignas de ser cumpridas. Tais normas são aceitas como obrigatórias, e desta forma, as pessoas compreendem que têm o dever de agir desta ou daquela maneira. Porém o comportamento é o resultado de normas já estabelecidas, não sendo, então, uma decisão natural, pois todo comportamento sofrerá um julgamento. E a diferença prática entre Moral e Ética é que esta é o juiz das morais, assim Ética é uma espécie de legislação do comportamento Moral das pessoas.” (Citação)
            A idéia de Moral implica a recorrência às noções de bem e mal; de dever, de obrigação, de responsabilidade etc., isto é, a todo este conjunto de noções (noções de bem e de mal, de dever, de responsabilidade, de mérito, de sanção, de direito, de justiça), de juízos de valor (é necessário praticar o bem e evitar o mal, dar a cada um o que lhe é devido, etc.), de sentimentos (satisfação do dever cumprido, pesar e remorso pelo dever violado, obrigação de reparar etc.), que formam o conteúdo da consciência moral, e constituem o fato moral.

õMoral e Ética

Existe alguma confusão entre o Conceito de Moral e o Conceito de Ética. A etimologia destes termos ajuda a distingui-los, sendo que Ética vem do grego “ethos” que significa modo de ser, e Moral tem sua origem no latim, que vem de “mores”, significando costumes.
Resolvendo esta confusão, definimos que Moral é um conjunto de normas que regulam o comportamento do homem em sociedade, e estas normas são adquiridas pela educação, pela tradição e pelo cotidiano. É a “ciência dos costumes”. A Moral tem caráter normativo e obrigatório, e através dela o ser humano pode distinguir o que é bom ou ruim, ou ainda, o bem do mal.
Já a Ética é “conjunto de valores que orientam o comportamento do homem em relação aos outros homens na sociedade em que vive, garantindo, assim, o bem-estar social”, ou seja, Ética é a forma que o homem deve se comportar no seu meio social.
A ética investiga e explica as “normas morais”, pois leva o homem a agir não só por tradição, educação ou hábito, mas principalmente por convicção e inteligência. Ou seja, enquanto a Ética é teórica e reflexiva, a Moral é eminentemente prática. Uma completa a outra.

õMoral e Direito

Direito e moral podem ser facilmente associados se pensarmos o direito como sendo o conjunto de normas que tentam regular e organizar a vida em sociedade, solucionando os conflitos entre os indivíduos, visto que a moral é um ramo das Ciências Sociais que também se preocupa com o estudo de normas reguladoras da vida social.
O direito é tradicionalmente dividido em ramos, como o direito civil, direito penal, direito comercial, direito constitucional, direito administrativo e outros, cada um destes responsáveis por regular as relações interpessoais nos diversos aspectos da vida em sociedade.
Alguns autores afirmam que o Direito é um subconjunto da Moral. Esta perspectiva pode gerar a conclusão de que toda a lei é moralmente aceitável. Inúmeras situações demonstram a existência de conflitos entre a Moral e o Direito. A desobediência civil ocorre quando argumentos morais impedem que uma pessoa acate uma determinada lei. Este é um exemplo de que a Moral e o Direito, apesar de referirem-se a uma mesma sociedade, podem ter perspectivas discordantes.

õMoral e liberdade

           O ser humano tem a consciência de realizar qualquer escolha, mas temos que pagar pelas nossas consequências em meio a algumas escolhas, por esse motivo somos livres.
           O homem tem consciência moral, isto é, consegue (tem a liberdade de) observar a própria conduta e criar juízo nas suas ações, assim nós escolhemos o caminho da vida.

Moral na visão dos seguintes Filósofos:

óSócrates

            Sócrates não pensou que eram possíveis definições completas das virtudes morais e de regras definidas para orientar a conduta e, daí, a conclusão negativa dos diálogos. De nada adianta procurar regras ou princípios pautadores de conduta. De maior importância, e de eficácia maior, é olhar dentro de si mesmo com o objetivo de adquirir bom caráter, de formar uma grande alma.

óKarl Marx

"Não é a consciência do homem que lhe determina o ser, mas, ao contrário, o seu ser social que lhe determina a consciência. (Karl Marx)".
Esta frase ilustra muito bem o que Karl Marx pensava sobre Moral, pois não é a nossa consciência que faz nossa imagem na sociedade e sim nossas ações para com a sociedade.

óÉmile Durkheim

Segundo Durkheim:

            Segundo Durkheim a moral consiste, antes de tudo, em estabelecer fins; ela dita
ao homem os objetivos que ele tende a perseguir. O ideal moral varia conforme as épocas e os lugares. A idéia básica é que a moral deva ser uma regra determinante da conduta, fixando o comportamento de forma a reduzir o arbítrio individual, além de estabelecer a regularidade de hábitos em condições determinadas. Durkheim argumenta sobre a necessidade humana de interessar-se por algo distinto de si mesmo mediante o vínculo com grupos sociais e a devida solidariedade a estes.

Frases de Émile Durkheim:

 “A educação tem por objetivo suscitar e desenvolver na criança estados físicos e morais que são requeridos pela sociedade política no seu conjunto"
 “A sociedade e cada meio social particular determinam o ideal que a educação realiza"


Referências Bibliográficas: